O SAGRADO TAMBOR

SOM DOS TABORES:  para os nativos e indígenas que mantiveram as tradições ancestrais do toque do tambor, é um instrumento sagrado. 

O tambor deve ter apenas um dono, não passa de mão em mão.  O tambor ao ser tocado por um único dono cria uma associação energética e espiritual como se fosse extensão das extremidades do xamã. 

No momento inicial do toque, ele , o tambor, se desperta do sono , passa a integrar-se aos neurônios do tocador. Na condição de estar receptivo às vibrações do xamã, o tambor,  reflete o espírito , a essência proveniente do coração do xamã. 

O coração do xamã fica em ressonância magnética com o instrumento,  As batidas do coração dele faz ressonância com as batidas do tambor , e ele toca com expressão forte de amor, com amor, pelo amor. E assim , o xamã também sente as batidas do coração do planeta enquanto pede a mãe gaia que cure seus filhos presentes. 

A união da ayahuasca com o xamanismo é o que conduz ao casamento perfeito sob o testemunho do tambor, e seus instrumentos auxiliares instrumentos e convidados a audição. 

O xamanismo que sempre utilizou o tambor, não depende da ayahuasca. No xamanismo encontramos as origens do homem primitivo de suas conexões com o Divino, também de suas indagações aos mistérios da natureza.

 Por outro lado, a medicina da ayahuasca sem xamanismo parece andar no caminho da religião, das doutrinas, das limitações do voo da alma, que tolhe a busca pelas sua suas origens em seu coração (friso o tambor), em seu Eu interior,  extendida ao universo, a natureza, além de se afastar de nossa linha de ritual do Céu Xamatom,.

A ayahuasca não é religião, é um instrumento de conexão com o Grande Espírito, com o pequeno espírito que somos, que se organiza com tabores, violinos, vozes de índios, sons de animais, xamãs, e pessoas sedentas para tirar seus céus, e vislumbrar o infinito.

XAMATOM.com ANDRERO